Organizações-polo

As organizações educativas que irão integrar a pesquisa-ação do programa são chamadas de organizações-polo. Distribuídas pelo Brasil, estas co-lideram o processo de formação das demais organizações educativas de sua região de abrangência juntamente à Equipe Coordenadora do programa. Conheça mais sobre elas:

Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Campo Limpo (São Paulo/ SP)

Alicerçado na pedagogia de Paulo Freire, o Cieja Campo Limpo se dedica à educação de jovens e adultos na região do Capão Redondo, na capital paulista. Seu currículo é construído coletiva e cotidianamente: as atividades ali desenvolvidas são pautadas pelos interesses e vivências dos próprios educandos e da comunidade. 

Centro Integrado Municipal de Educação Prof. Dr. José Aldemir de Oliveira (Manaus/ AM)

Localizado na zona leste de Manaus, entre a zona urbana e rural, o CIME está inserido está em uma comunidade de alta vulnerabilidade social e oferta da Educação Infantil ao Ensino Fundamental 2. A escola trabalha com a concepção de educação integral e democrática, tendo como eixo norteador os princípios humanos e a educação popular.

Centro Juvenil de Ciência e Cultura – CJCC (Salvador/ BA)

Iniciativa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, os Centros Juvenis de Ciência e Cultura (CJCC) têm como objetivo promover a ampliação da jornada escolar e a diversificação do currículo dos estudantes. O projeto é voltado ao 9º ano do Ensino Fundamental e ao 3º ano do Ensino Médio por meio de atividades lúdicas em ambientes interativos que unem temáticas culturais e científicas modernas.

EPG Edson Nunes Malecka (Guarulhos/ SP)

A escola EPG Edson Nunes Malecka inclui-se em um contexto de transformação das práticas escolares tradicionais envolvendo todos os segmentos que a compõe. Ao longo dos últimos anos, vários foram os processos desencadeados rumo à transformação, com avanços e recuos, tais como: trabalho em ciclos de aprendizagem (e não em séries); roteiros de estudos (e não planos de aula); eixos temáticos; assembleias com as crianças para diálogo e decisão conjunta da organização e funcionamento da escola; entre outros.

Escola Baniwa Eeno Hiepole (São Gabriel da Cachoeira/ AM)

Localizada na Terra Indígena Alto Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira (AM), a escola vem construindo um novo entendimento sobre seu papel, que vai desde um processo formativo que leva em consideração a necessidade cultural da etnia e do pertencimento ao território até a valorização e fortalecimento dos saberes locais – e como este se conectam com os sistemas de conhecimento de outras culturas.

Escola Estadual de Educação Profissional Alan Pinho Tabosa (Pentecoste/ CE)

A EE Alan Pinho Tabosa atende alunos de cinco municípios da região, predominantemente rural. Idealizada em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), sua metodologia coloca os estudantes, liderados pelo professor, para trabalhar em pequenos grupos que se ajudam mutuamente para resolver problemas coletivos. 

Escola Municipal Anne Frank (Belo Horizonte/ MG)

Inspirada na história de luta, que dá origem ao bairro do Confisco, e nos valores humanitários deixados por Anne Frank, a escola tem como marca a diversificação curricular, que se dá por meio de uma série de projetos que estimulam o protagonismo dos estudantes, a valorização do território e o trabalho em rede. Suas ações incentivam as parcerias e a educação integrada com o entorno.

Escola Municipal Antonio Coelho Ramalho (Ibiúna/ SP)

Por meio do projeto “Reivenção da Escola”, a escola vem, desde 2016, rompendo antigos paradigmas rumo à construção de uma escola democrática. O principal objetivo é construir uma escola que contemple os anseios da comunidade, onde seja garantido o direito de todas as crianças de terem uma formação que valorize o desenvolvimento de habilidades e competências transformadoras, além de formar sujeitos ativos, capazes de atuar no mundo de maneira criativa e sensível.

Escola Municipal de Educação Infantil Gabriel Prestes (São Paulo/ SP)

A EMEI Gabriel Prestes desenvolve uma proposta político-pedagógica firmada no diálogo, na escuta e nas construções coletivas e colaborativas, transbordando o currículo para além dos muros da escola. Acredita que a educação no território se constrói a partir e com o olhar da infância, que se dá pelo encantamento, pela construção do imaginário e também pela pesquisa das memórias e histórias das famílias e do bairro.

Escola Municipal Polo de Educação Integrada (Belo Horizonte/ MG)

Na EMPoeint, a gestão se organiza de forma horizontalizada, com destaque para as assembleias escolares. A proposta pedagógica rompe com a exclusividade das aulas expositivas e das salas de aula como espaços de maior referência. A organização dos estudantes se dá majoritariamente em grupos por meio do desenvolvimento de roteiros por área de conhecimento e de um repertório de vivências educativas (oficinas) de livre escolha.

Escola Municipal Professor Paulo Freire (Belo Horizonte/ MG)

Prezando a pedagogia do educador que lhe empresta o nome, a Escola Municipal Professor Paulo Freire se orienta pelos valores da educação popular e da gestão democrática. Promove assembleias para decidir pautas pedagógicas e, nos fins de semana, funciona como um espaço social e cultural do território.

Escola Municipal Professora Angela Antonia Misga de Oliveira (Almirante Tamandaré/ PR)

Realiza um trabalho pedagógico envolvendo todo o território, pois acredita que explorar o entorno da escola e suas potencialidades é uma abordagem educativa transformadora. Para tanto, vale-se do trabalho em equipe e da articulação local. O currículo é trabalhado de maneira interdisciplinar e os espaços são explorados em suas potencialidades.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima (São Paulo/ SP)

Referência em gestão democrática e participação das famílias, a EMEF Amorim Lima prioriza a aprendizagem por meio de projetos. Na escola, os alunos desenvolvem suas pesquisas por meio de roteiros e sob a tutoria de um educador.

Espaço de Bitita (São Paulo/ SP)

Localizada no Canindé, na região central de São Paulo (SP), o Espaço de Bitita trabalha seu currículo por meio de projetos interdisciplinares. Uma característica da escola é o trabalho orientado para a integração dos alunos imigrantes, que correspondem a cerca de 1/5 das crianças matriculadas. A preocupação com os direitos humanos rendeu à escola, em 2017, um convite da Unesco para participar de um programa mundial de escolas associadas.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Campos Salles (São Paulo/ SP)

Com participação efetiva das lideranças locais de Heliópolis, a EMEF Campos Salles baseia-se em três princípios – autonomia, responsabilidade e solidariedade – e atua conforme duas máximas: “tudo passa pela educação” e “a escola é um dos meios de articulação da comunidade.” 

Escola Municipal de Ensino Fundamental Profº Waldir Garcia (Manaus/ AM)

Primeira escola de educação integral de Manaus, a EMEF Profº Waldir Garcia é um local de articulação da comunidade. Uma de suas frentes de destaque é a valorização da diversidade a partir do trabalho integrado de alunos nascidos no país e imigrantes. 

Escola Nossa Senhora do Carmo (Bananeiras/ PB)

A escola defende os princípios da educação popular e libertária e luta pela construção de um espaço físico integrado à realidade do campo, onde está inserida. Desde 2015, aboliu a seriação, as aulas e as provas do processo educativo e seu currículo passou a se organizar por projetos de pesquisa e roteiros de aprendizagem transdisciplinares.

Escola Pluricultural Odé Kayodê (Goiás/GO)

Pensada a partir dos saberes filosóficos das culturas indígenas e afro-brasileira, a escola reconhece a relevância da ludicidade e afetividade, a ancestralidade, as artes e a diversidade em uma concepção de educação que deve servir para que os sujeitos atuem politicamente na sociedade, provocando transformações sociais a partir da realidade local.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (São Roque/ SP)

O IF São Roque promove atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma integrada. A aprendizagem cooperativa em um contexto de metodologias ativas é uma proposta bastante utilizada pela instituição. Seu currículo está organizado em disciplinas técnicas e disciplinas do núcleo comum, havendo disciplinas de projetos integradores que buscam unir os dois campos do saber.

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